JANELA DOS POVOS: Perspectivas de inclusão digital a partir do olhar dos povos indígenas, tradicionais e rurais.



Parte I – Sobre proponente e co-proponente

Proponente

Nome:

Lafaete Pankararu

Estado:

Pernambuco

Região:

Nordeste

Setor:

Terceiro Setor

Organização:

União da Juventude Pankararu

Co-proponente

Nome:

Augusto César Dantas de Souza

Estado:

Rio Grande do Sul

Região:

Sul

Setor:

Empresarial

Organização:

HAL Produtora Cultural

Parte II - Sobre o Workshop

Formato do workshop

Mesa redonda

Resumo do workshop

Essa oficina irá promover o debate acerca das experiências, perspectivas e possibilidades de uso da internet para os povos indígenas, tradicionais e rurais, bem como trazer conhecimento sobre desafios enfrentados, como o de acesso ou de integração das tecnologias com a matriz cultural ancestral. O espaço será ocupado predominantemente e com protagonismo pelos representantes dos povos, a mesa mediará uma troca de conhecimentos contextualizada e oportuna.

Objetivos e conteúdos do workshop

O objetivo principal dessa mesa redonda é o de promover o espaço de fala e de reflexão aos povos frequentemente excluídos da partilha de frutos do desenvolvimento da internet e do avanço tecnológico. Ao conhecer as narrativas de realidade dessas comunidades, juntamente com a discussão sobre as potencialidades existentes na superação dos desafios de universalização, contribuiremos com um direcionamento mais justo, humano e inclusivo da internet pela sociedade. Essa janela promoverá o debate sobre as dificuldades de acesso enfrentadas pelas comunidades, a discussão sobre os impactos da falta de acesso e as potencialidades de uma maior inclusão tecnológica para o desenvolvimento social dos povos e, também, efeitos e possibilidades no campo da cultura, ancestralidade e arte, numa abordagem transversal envolvendo políticas públicas, direitos humanos e inovação.

Relevância do tema para a Governança da Internet

A Janela possibilita uma mudança de paradigmas em relação ao contexto excludente da falta de acesso tecnológico. A discussão da universalização a partir das potencialidades possíveis com a inclusão de todos os povos têm a capacidade de avançar de forma inovadora em termos de políticas públicas, desenvolvimento local e valorização das diferentes identidades. A pauta se alinha com os princípios norteadores do FIB e com os objetivos centrais de sua 11ª edição. Não há consolidação sem inclusão, não há expansão sem diversidade. Face aos crescentes desafios naturais e políticos para o nosso século, a inclusão de novas vozes capazes de compartilhar a partir de suas experiências e ancestralidades únicas pode contribuir com uma experiência coletiva que nos direcione para caminhos melhores. Esta ação contribui com o modelo de gestão da Internet no Brasil e busca ampliar seus pontos fortes, ampliando o debate a segmentos da sociedade onde o evento tem menor alcance e fomentando a participação de grupos com menores capacidades de acesso, garantindo no nível mais fundamental o debate sobre a governança da Internet.

Forma de participação dos(as) palestrantes

A mesa será estruturada em torno dos temas: desenvolvimento, cultura e inovação. Cada tema contará com tempo médio de 30 minutos e abordagem transversal em relação a realidades, políticas públicas, conhecimento científico e oportunidades inovadoras. Num primeiro momento do tema, a fala será reservada aos representantes dos povos, a partir de perguntas direcionadas. Este momento será destinado ao conhecimento das realidades e contextualização, garantindo o alinhamento da oficina. Na sequência, uma conversa mediada com participação de todos os setores e interação com o público, a partir das orientações da mesa. Esta estrutura prioriza a troca de experiências e a aplicação de conhecimentos específicos à realidade apresentada para levantar indicadores e possibilidades. Para finalização do tema será aberto o espaço para considerações finais e comentário do mediador, que oportunamente fará a transição para o próximo tema.

Engajamento da audiência presencial e remota

A proposta inclui participantes de comunidades sem acesso à internet, serão organizadas atividades de discussão pré-FIB para conhecimento e alinhamento das pautas, de forma a garantir a inclusão das comunidades. Buscaremos apoios locais no setor público e privado para garantir acesso ao evento, seja de forma remota em espaço de internet de cidades próximas ou por delegações. Após o evento realizaremos atividades de discussão dos resultados nas comunidades. Paralelamente, a oficina será promovida nas redes sociais das entidades organizadoras e contará com parceiros de divulgação e governo. Será feito release e haverá um trabalho ativo de buscar a colocação da ação na mídia tradicional e notícias. Durante o evento, o link da transmissão será promovido pelas páginas dos organizadores, haverá incentivo à participação via chat e redes sociais, além da mediação da mesa ao vivo, garantindo espaço de participação para o público com perguntas e questionamentos.

Resultados pretendidos

- Promover a participação e o acesso aos resultados das discussões do 11º FIB a comunidades indígenas, tradicionais e rurais; - Garantir a participação dos povos indígenas, tradicionais e rurais no debate acerca da consolidação e expansão de uma Internet mais diversa, universal e inovadora no Brasil; - Debater os paradigmas de universalização, diversidade e inclusão da internet para todos os povos; - Demonstrar o potencial desenvolvimentista e inovador promovido pelo acesso a tecnologias digitais ao alcançar povos indígenas, tradicionais e rurais; - Incentivar a pesquisa e a inovação na intersecção entre tecnologias digitais, desenvolvimento, ancestralidade, culturas e identidades; - Contribuir para a divisão de frutos do acesso a tecnologias digitais para toda a sociedade.

Relação com os príncipios do Decálogo

Universalidade

Temas do workshop

Desafios da Internet e sociedade | Grupos excluídos e minoritários | Povos originários e tradicionais

Aspectos de diversidade relevante

Cor ou raça | Região | Ancestralidade

Como a proposta integrará os aspectos de diversidade

A composição dos participantes da mesa promove a diversidade em sua composição racial, sendo ocupada majoritariamente por não brancos, promove a paridade de gênero, conta com debatedores de diversas regiões do brasil e de atuação transregional, promove o diálogo entre diversas gerações, inclusive a juventude, e fomenta de forma única a preservação da ancestralidade e sua inclusão nos debates sobre tecnologias e futuros. A ação ainda promove a diversidade ao prever atividades de inclusão pré, durante e pós FIB, voltadas a comunidades com o perfil exposto acima mas usualmente excluídas do processo de debate.

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