Desinformação, redes sociais e eleições 2022: análises e perspectivas
Parte I – Sobre proponente e co-proponente
Proponente
Nome:
Amanda Cristina Alves Silva
Estado:
Distrito Federal
Região:
Centro-Oeste
Setor:
Terceiro Setor
Organização:
Bot Jurídico
Co-proponente
Nome:
Jessica Guedes
Estado:
Distrito Federal
Região:
Centro-Oeste
Setor:
Terceiro Setor
Organização:
Bot Jurídico
Parte II - Sobre o Workshop
Formato do workshop
Mesa redonda
Resumo do workshop
A proposta deste workshop consiste em debater o papel das redes sociais no processo de desinformação, seus impactos, e medidas a serem adotadas para o seu combate nas eleições brasileiras de 2022. O debate pretende avaliar as experiências brasileiras sobre o tema, para, então, pensar em possíveis formas de mitigação do problema para os próximos anos.
Objetivos e conteúdos do workshop
O workshop tem como objetivo principal fomentar a discussão acerca dos impactos da desinformação por via de redes sociais na sociedade. Para tanto, espera-se fazer uma análise de experiências brasileiras de propagação de informações falsas ou distorcidas na internet, e seus impactos na sociedade. Então, será feita uma análise das medidas adotadas pelo Tribunal Superior Eleitoral no combate à desinformação durante as eleições municipais de 2020, bem como sua efetividade. E, por fim, essas análises serão utilizadas para levantar a discussão acerca das experiências positivas e negativas do Brasil com relação ao tema, e como utilizar essas experiências nas eleições de 2022, pensando em soluções e medidas preventivas que assegurem um período eleitoral livre de desinformação.
Relevância do tema para a Governança da Internet
Nos últimos anos tem-se visto de maneira recorrente a propagação de notícias falsas na internet, que geram comoção social por passarem-se como verdadeiras. No Brasil, as eleições presidenciais de 2018 despertaram a necessária atenção para tal problema. Assim, considerando que em 2022 novas eleições presidenciais serão realizadas, a discussão sobre o tema e sobre como evoluímos até aqui faz-se muito pertinente.
Forma de participação dos(as) palestrantes
O debate terá início após a mediação fazer as apresentações e dar a contextualização do tema (5 minutos), então cada representante dos setores da sociedade abordarão o tema sob a sua perspectiva setorial (15 minutos cada), a partir de uma pergunta orientadora direcionada para cada palestrante e feita pela mediação, os representantes do CGI que estiverem na mesa apresentarão sua visão sobre o tema analisando o cenário de governança da internet no Brasil (10 minutos cada), e os últimos 20 minutos serão destinados para interação com o público presente no evento, e também os participantes que estejam acompanhando por meio das plataformas digitais, seguido pelo encerramento do debate.
Engajamento da audiência presencial e remota
Serão utilizadas as diversas plataformas sociais para incentivar o engajamento com o evento e com o debate em si, por meio da utilização de hashtags específicas do evento, e relacionadas com o tema tratado no debate, bem como a publicação de momentos do evento nas redes sociais particulares e institucionais dos participantes. Os recursos disponíveis no Instagram e Twitter serão utilizados para incentivar a proposição de perguntas pelo público online. Além disso, pela transmissão ao vivo será mantida comunicação em tempo real com a audiência online. O público presente no evento será incentivado a participar presencialmente, com a disponibilização de microfone para perguntas, com a possibilidade de participação online através dos mecanismos citados.
Resultados pretendidos
Espera-se que o debate alerte os participantes acerca da seriedade do tema, e dos seus impactos nocivos, e, assim, incentive a comunidade a pensar em maneiras de combater a desinformação em seus pequenos grupos, e em escalas maiores também. E, ainda, pretende-se produzir uma cartilha educativa, com base no debate realizado, para ser compartilhada nas mídias sociais.