(230) - Desafios da conexão de comunidades vulneráveis

Desafios da conexão de comunidades vulneráveis



Parte I – Sobre proponente e co-proponente

Proponente

2: Estado
DF
3: Cidade

Brasília

5: Setor
Terceiro setor

Co-Proponente

--- Sem indicação de co-proponente ---

Parte II - Sobre o Workshop

Formato do workshop

16:
Painel
19: Resumo do workshop

Visa compreender o uso de espectro no Brasil e sua disponibilização para entidades sem fins lucrativos, comunidades tradicionais e pequenos provedores para garantia do direito de acesso à Internet nos marcos do Marco Civil da Internet e da necessidade de expansão da infraestrutura. O objetivo é avançar no entendimento da necessidade de ajustes regulatório para acesso ao espectro a agentes com pouca capacidade de incidência política e que podem buscar uma aliança estratégica.

20: Objetivos e conteúdos do workshop

Compartilhar a relevância do debate acerca da ocupação do espectro com público mais amplo; trazer elementos para compreensão do contexto do uso do espectro para as telecomunicações e acesso à Internet no Brasil; apresentar as dificuldade de acesso de comunidades tradicionais, em áreas rurais e periferias, a partir de casos concretos de conexão em comunidades quilombolas e periféricas; debater a necessidade de ajuste regulatório e o promover o diálogo para aliança estratégica entre atores frágeis politicamente acessarem espectro, inclusive no mercado secundário, a partir do aluguel de espectro das grandes prestadoras.

21: Relevância do tema para a Governança da Internet

À medida que avançam as tecnologias de conexão à Internet com qualidade e velocidade via rede móvel, a exemplo do 5G, aumenta a demanda por espectro e a possibilidade de atendimento de comunidades isoladas, periféricas e vulneráveis de forma satisfatória por redes móveis. E, no entanto, os diálogos em torno do espectro são limitados a especialistas. Poucas são as análises criticas das normas e regras que disciplicam sua ocupação com vistas à garantia de direitos. Prevalece no âmbito do debate do uso do espectro o poder econômico e a a finalidade do lucro. E, no entanto, começa a ganhar espaço, a partir do barateamento de equipamentos de rede e elevação de sua capacidade de entrega, os projetos de redes comunitárias e as redes de provedores regionais. A mudança do regramento das telecomunicações a partir da aprovação da Lei 13.879/2019 que permite a renovação sem limites da outorgas de radiodifusão coloca em questão a concentração de espectro e abre oportunidade para aperfeiçoamentos regulatórios.

22: Forma de participação dos(as) palestrantes

Cada palestrante (5 no total) apresentará sua abordagem ao longo de dez minutos. A moderação fará uma fala de dois minutos entre uma apresentação e outra para conectar as falas e abrirá para as considerações dos presentes.

23: Engajamento da audiência presencial e remota

Para o engajamento presencial será reservado 25 minutos de perguntas e comentários. O relator fará a leitura de manifestações pelo chat pelo tempo máximo de cinco minutos, antes de iniciadas as considerações finais no tempo restante.

24: Resultados pretendidos

Produzir elementos para incidência política de pequenos provedores, organizações da sociedade civil e comunidades periféricas com vias a garantir acesso a espectro eletromagnético com vias a ampliar o acesso à Internet em comunidades em situação de vulnerabilidade econômica e social.

25: Relação com os princípios do Decálogo
Universalidade
26: Temas do workshop I
Infraestrutura, acesso e conectividade
27: Temas do workshop II
Redes comunitárias
28: Temas do workshop III
Mercados de Internet: empresas de telecomunicação, provedores de serviços de Internet, competição
29: Outro

31: Explique como o workshop atende ao critério de diversidade especificado na Chamada

Uma das pessoas se identifica como indígena, outra pessoa como negra. Metade das pessoas indicadas para a mesa são mulheres. Uma das pessoas é da terceira idade. Uma das pessoas é nordestina (cearense que mora no Sergipe).




Participantes

Palestrante: Eduardo Parajo

UF
SP
Organização
Durand Tavola
Setor
Empresarial
Mini biografia
Empresário do ramo de informática e tecnologia da informação. Em 1996, fundou com um grupo com um grupo de investidores um novo provedor de Internet com foco no atendimento a clientes corporativos e serviços especializados. Iniciou suas atividades associativas em 2000 na ABRANET (Associação Brasileira de Internet), foi vice-presidente, presidente executivo e presidente do conselho.

Palestrante: Artur Coimbra

UF
DF
Organização
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Setor
Governamental
Mini biografia
Atual diretor do departamento de banda larga do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Eleito em 2020 para compor o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mestre e bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (UNB).

Palestrante: Daiane dos Santos

UF
SP
Organização
Casa dos Meninos e Instituto Bem Estar Brasil
Setor
Terceiro Setor
Mini biografia
Daiane Araujo, 30 anos, formada em geografia, educadora social. Implementa a Rede Comunitária Casa dos Meninos (Base Comum) desde 2015 e é professora de geografia na escola pública. Atua como educadora no conhecimento de redes técnicas e sociais comunitárias. Foi coordenadora de projetos no Instituto Pedro Macambira de 2015 a 2018.

Palestrante: Paulo Victor Melo

UF
SE
Organização
Observatório de Economia e Comunicação
Setor
Comunidade Científica e Tecnológica
Mini biografia
Paulo Victor Melo, doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas, professor do curso de pós-graduação em Direitos Humanos da Faculdade Pio Décimo, professor da Universidade Tiradentes, integrante do Conselho Consultivo da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, membro Observatório de Economia e Comunicação, do grupo de pesquisa vinculado à Universidade Federa

Palestrante: Denil Rodrigues de Moraes (Biko Rodrigues)

UF
GO
Organização
CONAQ
Setor
Terceiro Setor
Mini biografia
Gestor Ambiental, Coordenador Executivo da Coordenação Nacional de articulação das comunidades Negras Rurais Quilombolas- CONAQ, articulador de políticas públicas.

Moderador(a): Iara Moura

UF
SE
Organização
Intervozes
Setor
Terceiro Setor
Mini biografia
Iara Moura é jornalista, mestra pelo Programa de Pós Graduação da Universidade Federal Fluminense e integra a comissão de liberdade de expressão do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Relator(a): Thiago Paixão

UF
SP
Organização
Laboratório de Cooperativismo de Redes Livres
Setor
Terceiro Setor
Mini biografia
Membro fundador da Coolab - Laboratório de Cooperativismo de Redes Livres e do coletivo Nós Livres - Redes Livres, Autônomas e Desenvolvimento de soluções livres, é formado em Desenvolvimento de Software e pós-graduado em Gestão da Informação, BI e CRM. Especialista em desenvolvimento de sistemas embarcados automotivos, aplicações web e mobile, atuou pela USP/CNPq como pesquisador técnico do GAESI