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A JURISDIÇÃO ESTATAL NA INTERNET: AS DIFICULDADES DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E PENAL DE USUÁRIOS QUE COMETEM ILÍCITOS NA INTERNET



Parte I – Sobre proponente e co-proponente

Proponente

2: Estado
PA
3: Cidade

Belém

5: Setor
Governamental

Co-Proponente

7: Estado
SP
8: Cidade

SÃO PAULO

10: Setor
Comunidade científica e tecnológica

Parte II - Sobre o Workshop

Formato do workshop

16:
Painel
19: Resumo do workshop

O painel irá abordar as questões relacionadas a sociedade virtual, levando-se em conta que a internet é um local onde se desenvolvem as relações sociais de interação, o qual não detém soberania de qualquer Estado, Nesse contexto, nascem os denominados conflitos sociais, com necessidade de intervenção do Poder Judiciário, e as dificuldades apresentadas para cumprimento de decisões judiciais proferidas “Estado A” que devem ser cumpridas por pessoas que estão localizadas no "Estado B".

20: Objetivos e conteúdos do workshop

O Objetivo do painel “A Jurisdição Estatal no Ciberespaço: As dificuldades de Responsabilização Civil e Penal de Usuários que Cometem Ilícitos na Internet”, é tratar e abordar a questão da independência da rede mundial de computadores, a qual não detém nenhum tipo de ingerência estatal, ou seja, não possui uma soberania específica, pois é um local sem fronteiras físicas, e o surgimento dos conflitos sociais, que em muitos casos demandam a judicialização de processos na esfera civil e criminal.
Nesse contexto, mesmo ocorrendo a judicialização de processos em matéria civil e criminal, muitos obstáculos podem ocorrer visando a identificação de usuários que utilizam a internet para cometer ilícitos, pois justamente ordens judiciais emitidas por um “Estado A”, podem não ter eficácia no “Estado B”, além de: dificuldades de identificação de usuários; recusa de cumprimento por parte de provedores de aplicação ou de conteúdo; falta de uma filial de provedores de aplicação ou de conteúdo.
Tais fatos por si só, ocasionaram e ocasionam diversos problemas e conflitos sociais, dando a entender que a internet é um território totalmente sem lei, onde as pessoas podem ultrapassar os limites de convívio social, gerando a sensação de impunidade.

21: Relevância do tema para a Governança da Internet

O painel “A Jurisdição Estatal no Ciberespaço: As dificuldades de Responsabilização Civil e Penal de Usuários que Cometem Ilícitos na Internet”, é de extrema importância para a governança da internet, pois envolverá explanações de pessoas de diferentes áreas (modelo multissetorial), além de abordar temas como inimputabilidade da rede, soberania estatal; colaboração dos atores de governança da internet; neutralidade da rede; interoperabilidade; ambiente regulatório; responsabilidade civil; responsabilidade penal; jurisdição; jurisdição internacional; provedores de acesso; provedores de aplicação; bloqueio de serviços de aplicação ; cumprimento das decisões judiciais; marco civil da internet.

Esses temas estão em total consonância com o Decálogo do CGI, bem como com os princípios insculpidos no Marco Civil da Internet que estabelece direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, como: o reconhecimento da escala mundial da rede; o exercício da cidadania em meios digitais; abertura e colaboração de todos envolvidos (terceiro setor, comunidade científica e tecnologia, setor empresarial, setor governamental); a finalidade social da rede, ou seja, o desenvolvimento das relações sociais na internet; preservação e garantia da neutralidade da rede, ou seja, sem interrupção dos serviços prestados pelos provedores de conexão e aplicação de internet; responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, ou seja, responsabilidade civil e criminal; preservação da natureza participativa da rede, ou seja, os diferentes atores do modelo multissetorial contribuindo para uma internet cada vez melhor e respondendo aos anseios sociais.

22: Forma de participação dos(as) palestrantes

O painel será composto pelo moderador: Lacier Dias; pelo representante do setor governamental, Karina (Delegada de Polícia do Estado do Pará); pelas representantes do setor empresarial Mariana Vidotti (Solintel) e Anna Gardemann (advogada de provedores de internet); pela representante do terceiro setor Flávia Lefreve (Conselheira do CGI); pelo representante da comunidade científica e tecnológica Ricardo Vieira de Souza (professor da PUC-SP). Relator: Leonardo Reis.
O irá conceder 10 minutos para os representantes de cada setor, que farão sua explanação sobre a problemática proposta.
Após a explanação o moderador irá conceder 20 minutos para debates do tema, e encaminhamento das proposições.

Por fim, o moderador irá conceder 20 minutos para as perguntas e interação com o público do evento.

23: Engajamento da audiência presencial e remota

A interação com audiência do painel ocorrerá de duas formas: presencial e remota.
Em ambos os casos será concedida a palavra aos participantes que queiram fazer perguntas aos painelistas. Os participantes de forma remota poderão encaminhar as perguntas pelo Youtube no canal do NIC.br, as quais serão lidas pelo moderador e respondidas pelos painelistas.
Já os participantes presenciais, poderão fazer o uso da palavra, solicitando no momento dos debates o microfone, formulando a pergunta e endereçado para alguns dos painelistas.

Se porventura o participante remoto ou presencial utilizar a palavra, mas não endereçar a pergunta para determinada pessoa, caberá ao moderador fazer o respectivo encaminhamento.

Também os participantes do Fórum da Internet poderão interagir pelas redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram utilizando a #JURISIDIÇÃONAINTERNET #FORUMDAINTERNET2020

24: Resultados pretendidos

Com o presente painel esperamos como resultado:
1)A contribuição de cada palestrante representante um específico setor da governança da internet
2) Quais proposições os palestrantes podem fazer para melhorar a governança da internet
3)Quais proposições os palestrantes podem fazer na questão da jurisdição da internet
4) Quais proposições os palestrantes podem fazer para aprimorar o cumprimento de decisões judiciais e evitar a imputabilidade da rede.
5) Quais proposições o público presencial e remoto pode fazer ao tema
6) Elaboração de um apanhado geral por parte do relator
Elaboração de um relatório propositivo ao CGI, propondo mudanças em relação a governança da internet, melhores práticas, diplomacia cibernética e aprimoramento das relações entre Estados, para efetivar as respostas do Poder Judiciário aos usuários que utilizam a internet para o cometimento de ilícitos.

25: Relação com os princípios do Decálogo
Inimputabilidade da rede
26: Temas do workshop I
Diplomacia cibernética
27: Temas do workshop II
Cibersegurança e boas práticas
28: Temas do workshop III
Questões legais e regulatórias
29: Outro

31: Explique como o workshop atende ao critério de diversidade especificado na Chamada

1) Moderador: Lacier Dias – Londrina/ PR
2) Setor governamental: Karina Correia – Delegada de Polícia do Estado do Pará - Belém/PA
3) Terceiro setor – Flávia Levreve – Intervozes – São Paulo/SP
4) Setor empresarial – Mariana Vidotti – Solintel – Londrina/PR e
5) Comunidade científica e tecnológica – Ricardo Vieira de Souza – Professor PUC-SP – São Paulo/SP
6) Relator: Leonardo Reis – Londrina/PR




Participantes

Palestrante: Karina Correia Figueiredo

UF
PA
Organização
Polícia Civil
Setor
Governamental
Mini biografia
Mestre em Segurança Pública pela Universidade Federal do Pará. Possui graduação em Direito pela Universidade da Amazônia. Já foi advogada e analista jurídica do Ministério Público do Pará. Delegada de Polícia Civil, com atuação no Núcleo de Apoio a Investigação em Castanhal e na Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos e atualmente Diretora da Academia de Polícia Civil do Pará.

Palestrante: Ricardo Vieira de Souza

UF
SP
Organização
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Setor
Comunidade Científica e Tecnológica
Mini biografia
Coordenador Adjunto e Professor do Curso de Direito Digital da PUC-SP.

Palestrante: Mariana Vidotti

UF
PR
Organização
SOLINTEL
Setor
Empresarial
Mini biografia
Advogada na empresa Solintel

Palestrante: Anna Gardemann

UF
PR
Organização
Advogada
Setor
Empresarial
Mini biografia
Advogada de provedores de internet.

Palestrante: Flávia Lefevre

UF
SP
Organização
INTERVOZES
Setor
Terceiro Setor
Mini biografia
Conselheira do CGI e advogada do Intervozes.

Palestrante: Alfonso Presti

UF
SP
Organização
Ministério Público do Estado de São Paulo - MPSP
Setor
Governamental
Mini biografia
Professor na PUC-SP de 1989 a 2017 e Procurador de Justiça.

Palestrante: Marco Antonio Marques da Silva

UF
SP
Organização
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / PUC-SP
Setor
Comunidade Científica e Tecnológica
Mini biografia
Professor Titular da PUC-SP, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Coordenador do Curso de Direito Digital e Proteção de Dados da PUC-SP.

Moderador(a): Lacier Dias

UF
PR
Organização
SOLINTEL
Setor
Empresarial
Mini biografia
Sócio da Solintel

Relator(a): Leonardo Reis

UF
PR
Organização
SOLINTEL
Setor
Empresarial
Mini biografia
Diretor jurídico da SOLINTEL.